Dólar vai a R$ 5,411 e Bolsa sobe com fim da Magnitsky sobre Moraes

O dólar comercial fechou aos R$ 5,411 nesta 6ª feira (12.dez.2025), com alta de 0,11%. Na semana, a moeda norte-americana recuou 0,40%. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou aos 160.766,37 pontos –alta de 0,99% no dia e de 2,16% na semana.

Os investidores reagem aos noticiários econômico e político. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta 6ª feira (12.dez) que o volume de serviços do Brasil subiu 0,3% em outubro ante setembro, a 9ª taxa positiva seguida. Os EUA anunciaram a retirada do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky.

A resiliência da atividade econômica do setor tem pressionado a inflação de serviços no país, segundo análise do BC (Banco Central).

Os investidores reagiram positivamente à retirada do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky. A remoção foi divulgada 10 dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter telefonado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano). A ligação durou cerca de 40 minutos. Os 2 líderes falaram sobre comércio e cooperação contra o crime organizado. Uma melhor relação entre os países é vista como positiva para os negócios do Brasil.

Nesta semana, os agentes financeiros reagiram também às decisões de política monetária dos EUA e do Brasil. O Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) cortou os juros em 0,25 ponto percentual. O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa básica, a Selic, em 15% ao ano.

Estava também no radar dos investidores a disputa eleitoral. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que a sua candidatura à Presidência da República é “irreversível”. Agentes do mercado financeiro avaliam que avaliam haver outros nomes na direita que poderiam competir com Lula na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026.

Leia os principais índices das Bolsas no mundo:

CAPITAL ESTRANGEIRO

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 2,4 bilhões da Bolsa neste mês até 3ª feira (9.dez.2025), último dado disponível. No ano, o saldo está positivo em R$ 25 bilhões. Quando se consideram ofertas iniciais (IPOs) e secundárias (follow-ons), o resultado no ano fica positivo em R$ 26,1 bilhões.

RISCO BRASIL

Usado para medir a confiança na economia, o CDS (Credit Default Swap) de 5 anos, o risco-país, registrou 140 pontos nesta 6ª feira (12.dez.2025). Há 1 ano (12.dez.2024), registrava 163.